Dicas para emagrecer de modo saudável, dietas de emagrecimento acompanhadas de exercícios físicos. Emagrecer como técnica de saúde e bem-estar. Pretendemos reunir toda a informação relevante sobre o tema emagrecer e perder peso, dietas e calorias.


Menu para dieta macrobiótica

A macrobiótica não é apenas uma culinária ou uma dieta. Ela é dita por seus praticantes como um verdadeiro estilo de vida. O “macro” significa “grande” e o “bio” vem de “vida”. A idéia é que você é feito daquilo que come. Acaba sendo uma mistura de arte e ciência divulgada pelo japonês George Ohsawa no ocidente por volta da década de 60. O objetivo é prolongar a vida de forma saudável com base em regras alimentares.
dieta macrobiótica tem como base a dieta vegetariana que era muito comum entre os povos do oriente. Existe uma estreita relação entre a alimentação macrobiótica e a religião, principalmente o Budismo onde precisamos equilibrar as forças yin e yang no nosso organismo. Assim os alimentos são classificados como sendo yin e yang. A base da dieta é de cereais integrais tendo como principal o arroz. Frutas como melancia, morango e maça são muito usadas. Entre as verduras e legumes as principais são: cenoura, inhame, abóbora, acelga, entre outros. Carnes, açúcar e alguns condimentos não estão presentes. Existe toda uma técnica para o corte e preparo dos alimentos e também com relação a suas combinações.

A dieta é bem rígida e radical por isso quem é especializa em alimentação macrobiótica recomenda que seja aplicada de forma gradativa. Aos poucos você pode diminuir o consumo de determinados alimentos introduzindo outros no lugar.
No caso do açúcar. Na dieta macrobiótica ele é substituído pelo xarope de malte de cevada. Nem sempre estes produtos são fáceis de encontrar. Praticamente todos os alimentos são preparados por cozimento.

O cardápio macrobiótico varia dependendo da estação do ano. Na primavera predomina os alimentos crus, frutas e verduras, brotos de alfafa, brotos de feijão, pouca proteína animal, algum cereal. No verão temos verduras, folhas verdes e principalmente muitas frutas e mel para repor os minerais que perdemos ao suar. No outono começa a fase das raízes, dos temperos picantes como o gengibre, nozes, sementes, feijões e cereais. No inverno estão mais presentes os cozidos, os cereais, as nozes e um pouco mais de sal.


Exemplo de Cardapio


Segunda Feira

Café da manhã
Creme de arroz

Almoço 
Arroz ou pio integral; nabo, etc. 

Jantar
Pastéis de trigo integral ou de trigo sarraceno; sopa russa

Terça Feira

Café da manhã
Creme de aveia 

Almoço 
Cachá. Refogado Nituke de agrião, etc

Jantar
Macarrão de trigo sarraceno (sopa)

Quarta Feira

Café da manhã
Cremo de farinha de trigo sarraceno

Almoço 
Arroz integral com legumes

Jantar
Sopa de polenta

Quinta Feira

Café da manhã
Creme de arroz 

Almoço 
Arroz integral; Cenoura e cebola à milanesa, com molho japonês

Jantar
Sopa de legumes, pão integral ou pão "Ohsawa"

Sexta Feira

Café da manhã
Pão integral com missô

Uma taça de leite Uma taça de leite macrobiótico (Kokkoh)

Almoço 
Arroz integral com legumes à milanesa e molho japonês

Jantar
Trigo sarraceno

Sábado

Café da manhã
Creme de aveia

Almoço 
Arroz integral frito; refogado de cenoura e abóbora

Jantar
Sopa de abóbora e pão integral

Domingo

Café da manhã
Pão integral com missô e uma taça de café de cevada ou "Obsawa"

Almoço 
Trigo sarraceno frito, pão integral o café "Ohsawa" ou de cevada

Jantar
Arroz integral

Dieta Macrobiótica

Na década de 1880, o médico japonês Sagen Ishizuka afirmou que vários dos problemas de saúde mais comuns poderiam ser tratados por meio de uma alimentação que incluísse mais cereais integrais, como o arroz, e também mais verduras.
No início do século XX, George Ohsawa, escritor americano de origem japonesa, seguiu a dieta de Ishizuka e lhe atribuiu a cura da tuberculose de que sofria. Desenvolveu então um sistema dietético baseado nas idéias do médico japonês e o batizou de "macrobiótica", termo derivado das palavras gregas que significam "grande" e "vida".
Atualmente, dezenas de milhares de pessoas, do Oriente e do Ocidente, seguem a dieta desenvolvida por Ohsawa, que se materializou na forma de um sistema nutricional que pode ser definido se como "uma dieta vegetariana mais ou menos restrita".
Essa baixa restrição é o segredo da dieta, explica a nutricionista do Medplan, Ana Maria dos Santos e Silva. "Nesse tipo de dieta, há uma preferência de carnes brancas a vermelhas. O problema é a pouca ingestão de proteínas, que podem ser compensadas com a inserção de derivados da soja na dieta, e a baixa ingestão do Ferro-M, variante do nutriente que facilita a absorção dos outros tipos de ferro. Mas nada que o acompanhamento de um nutricionista não resolva", coloca ela.

Dieta e menu do equilíbrio macrobiótico
 
Uma dieta macrobiótica adequada pode conter os seguintes alimentos, que contribuem para o equilíbrio interno do adepto:

- Cereais integrais como arroz integral, aveia, centeio, trigo, trigo sarraceno, milho, cevada e derivados (farinha, pão, massas);
- Verduras e vegetais marítimos são recomendados em abundância. Estes produtos são utilizados para melhorar o sabor e o valor nutritivo dos pratos;
- Vários tipos de frutas frescas da área onde se habita que deve incluir alguns produtos cítricos;
- Leguminosas. Lentilhas, grãos-de-bico, favas, ervilhas, assim como soja e seus derivados, como o tofu (queijo de soja);
- Sopas. Costuma incluir feijões e lentilhas, além de ingredientes orientais como o "missô" (soja fermentada) e o "shoyu" (molho de soja).
- Sementes e frutos secos. Sementes de abóbora, de girassol, gergelim, amendoim, amêndoa, avelã, nozes, castanhas.
Pode consultar um menu para a dieta macrobiótica aqui.

Fonte

Emagrecer com dieta de menu fixo

Uma dieta de menu fixo dá uma lista de todos os alimentos que você irá comer. Esse tipo de dieta pode ser fácil de ser seguida já que os alimentos são escolhidos para você.
Porém, você terá muito poucas opções de alimentos diferentes, o que pode tornar a dieta enfadonha e difícil de seguir se estiver fora de casa.
Adicionalmente, dietas de menu fixo não ensinam as habilidades para seleção de alimentos, as quais são necessárias para não recuperar o peso perdido. Se você começar com uma dieta de menu fixo, deve eventualmente trocar para um plano que o ajuda a aprender a fazer sozinho as escolhas das refeições, como uma dieta do modelo de trocas.

Emagrecer

Calorias, gorduras e carboidratos têm um papel importante numa alimentação saudável para perda de peso. Saiba porque é que mesmo os tabus da dieta, como carboidratos e gordura, desempenham um papel em um plano de emagrecimento bem sucedido.

Ouvimos falar de planos de emagrecimento o tempo todo. Mas quando se trata de alimentação saudável e emagrecer, o que realmente é o melhor? Isso tudo depende.

Dieta saudável e Perda de Peso: Carboidratos

Agora que você sabe que as gorduras são essenciais para perda de peso de forma saudável, o que acontece com carboidratos?

"Frutas, verduras e grãos integrais são carboidratos e fornecem vitaminas, minerais e fibras", diz Lugerner. "E os carboidratos são a principal fonte do combustível do corpo."

Sem as 130 gramas de carboidratos de que o cérebro necessita para funcionar a cada dia, o corpo vai começar a quebrar as proteínas do corpo para obter o combustível necessário.

O truque é comer o tipo certo de carboidratos. "Comer hidratos de carbono pode contribuir para aumentar a fome se você está selecionando processados​​, carboidratos simples, como suco, pão branco, ou pretzels", diz Harwood. "A escolha de cereais integrais com carboidratos ou carboidratos com fibras adicionadas irá mantê-lo satisfeito por mais tempo, porque estes são digeridos mais lentamente e se expandem no estômago, causando uma sensação de plenitude." Sem falar que eles ajudam os níveis de colesterol e a manter o cólon saudável.

Em uma última análise, a chave para emagrecer é simples. Reduzir calorias. Comer de todos os grupos alimentares. Exercício. Se necessário, procure apoio de um nutricionista licenciado, ou participe de reuniões de grupo em pessoa ou online. E não fique obcecado com cada quilo perdido. "Não pode haver flutuações normais do peso", diz Lugerner. "Como você se sente, o ajuste de suas roupas, melhorias na saúde, como o açúcar no sangue e níveis de pressão arterial e aptidão física e resistência também são bons indicadores de sucesso".
Grande interesse em tudo relacionado beleza e ao bem estar. Ocasional escritora de artigos sobre dietas, saúde, nutrição, e qualidade de vida.

Métodos científicos para emagrecer

Um nível de gordura corporal acima dos níveis considerados seguros pode aumentar o risco de muitas doenças. Se o excesso de gordura é subcutâneo, ou seja, se ele afecta seus órgãos internos, ele pode levar a condições como diabetes, doenças cardíacas, cancro e por aí vai.
Vivemos em uma sociedade onde o nível de massa corporal mediano está aumentando. Mas isso, além de prejudicar a saúde, traz problemas de auto-estima e pode fazer com que as pessoas obesas sofram preconceito.
Confira alguns métodos científicos para perder peso e ficar mais saudável.
Dietas:
A restrição de calorias consumidas, usada para reduzir a gordura corporal, é usada com sucesso. Você realmente perde peso fazendo uma dieta. O problema é a duração desse efeito. O efeito sanfona também pode ser mau para sua saúde.
As dietas têm que ser mantidas, para que seus efeitos também sejam. Algumas das dietas restritivas que são de longo prazo são: dieta mediterrânea, vegetarianismo e dieta com baixa contagem de carboidratos.
Fazer uma dieta milagrosa, que ofereça resultados imediatos, mas que não mantenha esses mesmos resultados, não vai adiantar.
Exercicios:
Pesquisas mostram que actividades aeróbicas, feitas no mínimo três vezes por semana durante 30 minutos por sessão, podem ajudar na perda de peso, independentemente de uma dieta.
Dieta e exercício:
A combinação de uma actividade física junto com uma dieta de baixas calorias é mais recomendada, já que produz uma perda de peso maior do que a dos métodos anteriores, de uma forma mais saudável. A gordura do abdómen irá desaparecer e sua respiração ficará mais eficiente.
Terapia comportamental:
A terapia não é superior aos outros métodos. Combinada a eles ela mostra resultado, mas apenas ir para a terapia não o ajudará a perder peso.
Uma boa (e barata) alternativa neste campo é a auto-hipnose, que consiste em CDs ou arquivos MP3 que ajudam a condicionar o subconsciente a mudar os hábitos alimentares. O método mais usado no Brasil é a hipnose Pense Leve.
Você também pode tentar rir para emagrecer.
Farmacologia:
perda de peso através de drogas, aprovadas pelo Ministério da Saúde, funciona – desde que as substâncias sejam parte de um programa nutricional. É indicada apenas para pacientes com níveis de massa corporal superiores à 30, ou que tenham probabilidade de desenvolver doenças cardíacas. Há duas drogas que são aconselhadas: as inibidoras de apetite e o inibidor, que irá impedir a formação de gordura.
Um remédio para emagrecer que promete muito, quando sair da fase de testes clínicos é a Tesofensina, que leva ao dobro da perda de peso do medicamento para emagrecer mais famoso, a Sibutramina.
Cirurgia de redução de estômago:
É o método mais eficiente em matéria de mais quilos perdidos, porém, como é radical em muitos casos, é indicado apenas para pacientes diagnosticados com obesidade mórbida, que tenham o índice de massa corporal superior a 40 ou que tenham doenças cardíacas.
Mas outro método, que ainda está em teste e reduz muito o risco da cirurgia bariátrica, é um novo método no qual a cirurgia é feita pela própria boca. Esta cirurgia do estômago chama-se TOGA[Jamaica Gleaner]

Emagrecer com dieta vegetariana

Vale a pena trocar o cardápio com carne por um vegetariano?
Existem pessoas que não gostam de carnes ou simplesmente não querem ingeri-las por algum motivo. Assim, a dieta vegetariana é adoptada e, nestes casos, deve-se prestar muita atenção na quantidade de proteína e calorias ingeridas, pois a deficiência destes pode levar a uma desnutrição, anemia, entre outros.
Se a dieta vegetariana estiver balanceada e correspondendo às quantidades adequadas de proteínas e calorias, não há problema em trocar o cardápio de carne por um vegetariano.
A troca pode ser boa porque pessoas que optam por este tipo de dieta apresentam menor nível de colesterol no sangue, menor taxa de mortalidade por doença coronariana, menor índice de obesidade, menor incidência de alcoolismo, uma probabilidade menor para intestino preso, câncer de pulmão, diabetes e outros problemas. A dieta vegetariana bem planeada tende a oferecer um bom suprimento da maioria dos minerais e vitaminas, além de quantidades balanceadas de carboidratos, proteínas e lipídeos.
A troca pode ser ruim se a dieta for mal planeada e/ou muito restrita, podendo contribuir para o surgimento de deficiências nutricionais. O maior problema está em atingir a necessidade de proteína sem a inclusão de carnes. Para tal é necessário uma combinação de inúmeras fontes.
Se você resolver adoptar a dieta vegetariana só por uns tempos para desintoxicar o organismo deve tomar cuidado com o aporte de proteínas, se está sendo adequado ou não. Deve-se dar preferência a outros alimentos que contém proteína de alto valor biológico como o leite, ovos e derivados para não haver deficiências nutricionais, mesmo que por um curto período.
Se você resolver adoptar a dieta vegetariana de uma vez por todas deve tomar o cuidado de optar por uma dieta que permita alimentos como ovos, leite e derivados, pois os alimentos de origem animal possuem proteína de alto valor biológico, essencial para o organismo. Alimentos à base de soja são frequentemente utilizados para substituir essas fontes. Deve-se estar atento para que as quantidades estejam suprindo as necessidades do organismo para não haver deficiências.
Se quiser adoptar a dieta vegetariana e ao mesmo tempo emagrecer deve evitar alimentos fritos, massas ou alimentos em geral com molhos gordurosos, doces gordurosos como bolos, tortas, cremes, chocolates, deve-se prestar atenção também para não exagerar na quantidade de carboidratos ingerida como pães, risotos, pizzas, massas em geral.
Quais os alimentos que não podem faltar numa dieta ovo-lacto-vegetariana?
Todos excepto a carne. No caso de uma dieta vegetariana, os grãos tomam um papel mais importante, devendo aparecer com maior frequência.
Quem pratica exercício duas ou três vezes por semana pode adoptar a dieta vegetariana sem prejuízos? Quais os cuidados que a pessoa deve adoptar?
Sim, desde que planeie refeições que forneçam calorias adequadas para suprir suas necessidades energéticas e faça no mínimo seis refeições por dia. É importante também que as quantidades sejam moderadas. Para praticantes de actividade física é importante ter uma refeição equilibrada. Os carboidratos (pães, cereais, arroz, macarrão, batata, etc.) são utilizados preferencialmente como fonte de energia, além da proteína (agora de grãos integrais, soja, ovo, leite e derivados) tendo sua participação mais discreta, porém importante. Para a recuperação a alimentação pós actividade deve conter pelo menos uma fonte de cada destes nutrientes. As vitaminas e minerais (frutas, hortaliças e alimentos integrais) também são importantes por participarem de todas as reacções orgânicas, além de actuarem como anti oxidantes.
E os atletas, podem ser vegetarianos sem prejuízo?
Sim, porém o atleta vegetariano perde peso com facilidade. Para manter o equilíbrio energético, é necessário um bom planeamento alimentar e fazer seis ou mais refeições por dia em quantidades moderadas. Se a alimentação não inclui leite e derivados ou ovos, é importante formar diferentes combinações de alimentos, incluindo maior quantidade de grãos integrais, principalmente a soja.

Temos um menu semanal de dieta vegetariana aqui

Menu semanal para dieta vegetariana

Tipos de dieta vegetariana
Os principais tipos de dieta vegetariana incluem:
Vegetarianismo estrito – evita o consumo de todos os produtos animais incluindo ovos, leite e queijo. Os seguidores desse tipo de dieta também são conhecidos como vegans.
Ovo-lacto-vegetarianismo – Essa prática proíbe a ingestão de todas as carnes, porém permite o consumo de produtos animais como ovos e leite.
Lacto-vegetarianismo – Elimina a ingestão de todas as carnes, mas permite o consumo de leite e seus derivados, como queijo, manteiga e iogurte.
Ovo-vegetarianismo – proíbe o consumo de carnes, mas permite comer ovos.
Pesco-vegetarianismo – Esse tipo de dieta permite a ingestão de frutos do mar, principalmente peixe. Muitas vezes não é considerada como uma verdadeira dieta vegetariana.
Motivação para fazer dieta vegetariana em relação à saúde
Estatísticas indicam que pessoas seguindo dietas vegetarianas têm menor incidência de doença cardíaca, câncer e osteoporose. A American Dietetic Association diz que: “embora fatores não relacionados à dieta, como atividade física e abstinência do fumo e álcool, possam ter um papel importante, a dieta [sem carne, vegetariana] é claramente um fator” que contribui para a redução das taxas de várias doenças degenerativas.
Considerações adicionais
Nenhuma dieta é necessariamente “não-natural”. Os seres humanos são onívoros desde tempos ancestrais; temos os dentes (incisivos e molares) e sistema digestivo de animais que comem tanto carne quanto vegetais. Quase todos os primatas superiores, dos quais somos parentes, são onívoros, exceto o gorila. No passado muitas pessoas comiam carne apenas ocasionalmente porque ela era cara e não facilmente disponível. A dieta vegetariana estrita é algo relativamente novo na história da humanidade em termos evolucionários.Há o risco de deficiência de vitamina B12 como resultado de dieta vegetariana estrita. Enquanto quase todos os alimentos animais contêm boas quantidades de B12, os vegetais não são fonte desta vitamina. Porém, há uma gama de alimentos com adição de vitaminas, incluindo cereais matinais, leite de soja e outros. Suplementos vitamínicos de B12 são geralmente preparados de sobras de abatedouros e desta forma não poderiam ser consumidos por vegetarianos, porém há um número crescente de suplementos que não contém produtos animais. A vitamina B12 é armazenada no corpo por vários meses, então os sintomas de deficiência desta vitamina, que podem ser severos, não aparecem imediatamente após entrar numa dieta vegetariana estrita.
Alguns nutrientes importantes (aminoácidos, gorduras, vitaminas A, D, K e E) estão presentes em boas quantidades nas carnes, porém uma dieta vegetariana pode ser elabora de modo a contê-los também. A American Dietetic Association afirma que: “fontes de proteína vegetal podem fornecer sozinhas as quantidades adequadas de aminoácidos se a uma boa variedade de alimentos vegetais for consumida e as necessidades de energia forem atendidas”. Entretanto, é importante que os vegetarianos estejam atentos à sua ingestão de proteínas, vitamina B12 e outros nutrientes. Como qualquer dieta, as que eliminam produtos animais precisam ser balanceadas e incluir boa variedade de alimentos.
Cardápio da Dieta vegetariana

Segunda-feira

Café da manhã
• 1 copo (300 ml) de suco de abacaxi com banana
• 1 fatia de pão integral
• 1 col. (chá) de geleia de morango sem açúcar
• ½ copo (150 ml) de leite desnatado
Lanche
•½ cacho médio de uva-rubi
Almoço
• 1 porção de salada camponesa
• 1 porção de abóbora com hortelã
• 1 porção de crepe de alho-poró e estragão
Lanche
• ½ papaia
• 1 noz pecã
Jantar
• 1 porção de sopa asiática
• 1 porção de pizza calzone

Terça-feira

Café da manhã
• 1 copo (300 ml) de suco de iogurte com morango
• 1 fatia de pão de soja
• 1 col. de (sopa) de ricota
• 1 xíc. de chá de hortelã
Lanche
• ½ tangerina
Almoço
• 1 porção de salada de repolho e agrião
• 1 porção de refogado à baiana
• 1 porção de canelone de berinjela (berinjela com ricota)
• 2 col. (sopa) de arroz integral
Lanche
• 1 goiaba
Jantar
• 1 porção da sopa de abobrinha

Quarta-feira

Café da manhã
• 1 copo (300 ml) de suco de melão com amora
• 3 biscoitos de aveia
• 1 fatia média de queijo de minas frescal
• ½ copo (150 ml) de leite desnatado
Lanche
• ½ banana
Almoço
• 1 porção de salada verão
• 1 porção de cogumelos com shoyu
Lanche
• 9 morangos
Jantar
• 1 porção de sopa indiana de couve-flor
• 1 porção de batata recheada

Quinta-feira

Café da manhã
• 1 copo (300 ml) de suco de pera, morango e laranja
• 1 fatia de pão integral
• 1 col. (sopa) de ricota
• 1 xíc. de chá de melissa
Lanche
• ½ papaia
Almoço
• 1 porção de salada de pepino, maçã e alface
• 1 porção de funcho e abacaxi ao molho de cúrcuma
• 1 porção de bolo de panquecas com espinafre
Lanche
• 1 pêssego
Jantar
• 1 porção de sopa de brócolis
• ½ porção de assado de aipim

Sexta-feira

Café da manhã
• 1 copo (300 ml) de suco de melancia, maçã e hortelã
• 1 fatia de pão integral
• 1 col. (sopa) de ricota
• 1 xíc. de chá de erva-doce
Lanche
• 1 fatia média de abacaxi
Almoço
• 1 porção de salada mistura búlgara
• 1 porção de repolho em pedaços
• 1 porção de legumes recheados à grega
Lanche
• 12 cerejas frescas
Jantar
• 1 porção de sopa de alho-poró
• 1 porção de bolinho de tofu

Sábado

Café da manhã
• 1 porção de musli
• 1 fatia de queijo de minas frescal
• 1 xíc. de chá de erva-cidreira
Lanche
• 1 fatia de melão
Almoço
• 1 porção de salada de berinjela israeli
• 1 porção de milho verde cremoso
• 1 porção de quiche de cogumelo
Lanche
• 1 laranja
Jantar
• 1 porção de hambúrguer vegetariano
• 1 porção de abóbora com hortelã

Domingo

Café da manhã
• 1 copo (300 ml) de suco de frutas
• 1 fatia de pão de soja
• ½ col. (sopa) de requeijão cremoso
• 1 xíc. de chá de canela
Lanche
• ½ pera
Almoço
• 1 porção de salada (3 fatias de beterraba cozida, 5 col./sopa de repolho-roxo cru, ¼ de maçã) com molho de iogurte e hortelã
• 1 porção de quiche de milho
• 1 porção de espuma de goiaba
Lanche
• 1 grapefruit
Jantar
• 1 porção de sopa de cogumelo
• 1 fatia de pão integral
• 1 fatia média de queijo de minas frescal
Copacabanarunners
Mais informação sobre emagrecer com dieta vegetariana aqui.

Exercicios aeróbicos para emagrecer

A verdade sobre exercicios aeróbicos e emagrecimento.

"Para reduzir a gordura corporal são necessários exercícios aeróbicos de baixa intensidade e longa duração". Certamente você ouviu esta frase milhares de vezes, porém eu posso lhe garantir que esta é uma das maiores mentiras da nossa história, sendo propagada devido à desinformação, falta de interesse, interpretação equivocada e ausência de senso crítico de alguns profissionais. A balela de qualidade de vida é outro argumento infundado até mesmo do ponto de visto psicológico, que é onde muitos pseudocientistas tem se refugiado. É incompreensível como uma actividade ineficiente que consuma grande parte de seu tempo disponível possa melhorar a vida de alguém. Não seria preferível elaborar um treinamento eficiente com uma baixa necessidade de tempo e proporcionar mais tempo para se usar com a família, lendo um livro, vendo um filme ou simplesmente descansando? Com certeza os exercícios aeróbicos tem seu espaço, mas este espaço não é tão grande quanto muitos pretendem.

Em 1994 TREMBLAY conduziu uma pesquisa no Canadá que ajudou a acabar com o mito de que exercícios aeróbicos de baixa intensidade sejam os mais eficientes para perda de gordura. A amostra era composta por indivíduos destreinados divididos em dois grupos. Um deles se exercitou por 20 semanas, iniciando os treinos a 65% da frequência cardíaca máxima (FCM) e progredindo para 85%, cada treino durava entre 30 a 45 minutos e era realizado de 3 a 4 vezes por semana. O segundo grupo se exercitou por 15 semanas, executando aquecimento e em seguida 10 a 15 tiros de 15 até 30 segundos ou 4 a 5 tiros de 60 até 90 segundos. Os intervalos ocorriam até que a frequência cardíaca chegasse a 120-130 bpm.

De acordo com os resultados, o grupo 1 (menos intenso) gastou mais que o dobro de calorias que o grupo 2 (120,4 MJ em comparação com 57,9MJ), porém os indivíduos do segundo grupo obtiveram uma redução no percentual de gordura bem maior que o primeiro. Segundo TREMBLAY, "quando calculamos a quantidade de gordura perdida por caloria, o grupo 2 obteve um resultado nove vezes melhor". A conclusão dos autores: "para um dado nível de dispêndio energético, exercícios vigorosos favorecem balanço calórico e balanço de lipídios negativos em proporções maiores que exercícios de intensidade moderada a média. Além disso as adaptações da musculatura esquelética ocorridas como resposta ao treinamento intervalado intenso parecem favorecer o processo metabólico do lipídios."

Respire fundo e leia com atenção esta frase: "se o objectivo é perder gordura e o tempo for limitado, as pessoas devem se exercitar com segurança nas intensidades mais altas possíveis..." esta foi a conclusão de GREDIAGIN et al (1995) quando submeteram dois grupos a diferentes intensidades de exercício (50% e 80% do VO2 máx, respectivamente), sendo que as actividades eram realizadas até que se chegasse ao total de 300 Kcal. Ao final do estudo ambos os grupos perderam a mesma quantidade de gordura, porém o grupo que se exercitou intensamente ganhou mais que o dobro de massa magra em relação ao outro.

Intensidades mais elevadas parecem influir também no aspecto nutricional, conforme verificado em um estudo de BRYNER et al (1997), onde os exercícios em frequências cardíacas mais altas resultaram em maior redução da gordura, assim como diminuição da ingestão de gorduras saturadas e colesterol, o que não aconteceu em frequências cardíacas baixas.

As actividades intensas levam vantagem até mesmo quando compara-se exercícios de mesmo dispêndio calórico total. Nesses casos é verificado que os de maior intensidade proporcionam gasto calórico mais elevado e maior degradação de carboidratos e gorduras após o treino, o que leva a crer que o período pós exercício deve ser levado em conta quando analisamos a eficiência das actividades.(CHAD et al, 1991; SMITH et al, 1993; PACHECO SÁNCHEZ, 1994; PHELAIN et al, 1997, KLAUSEN et al, 1999, LEE et al, 1999 ).

Porém quando relato vantagens relativas aos resultados obtidos com treinos intensos, não devemos nos prender a abordagem mecanicista. Se fossemos usar a matemática linear jamais conseguiríamos entender ou mesmo acreditar nesse fenómeno. Lembre-se que nosso sistema tem características não lineares, podendo responder de forma caótica aos diversos estímulos. Desta forma, por mais contraditório que pareça, o uso de treinos intensos (que praticamente não usam gorduras) altera os processos metabólicos (não temos certeza de quais estruturas) de modo a favorecer reacções a queima de gordura e inibir seu acumulo.

Considerações finais
As actividades aeróbicas certamente tem seu valor, mas não realizam nem a décima parte do que lhe é atribuído. Caminhadas podem ser de grande valia, porém esses casos são excepções. Isto não significa que actividades pouco intensas sejam totalmente ineficientes, a questão é que elas não são "as" mais eficientes.

Especificamente para a redução da gordura corporal as actividades aeróbicas de baixa intensidade são, digamos assim, uma prática inadequada. De onde surgiu esta teoria? Pode-se dizer que inicialmente foi da falta de conhecimento e até mesmo o paradigma mecanicista, propagando à medida que os profissionais abstinham-se em questionar o paradigma dominante. Deve-se perder o péssimo hábito de decorar literalmente textos de livros ao invés de analisar criticamente o que está escrito. Os livros de fisiologia dizem que durante actividades de baixa intensidade a quantidade relativa de gordura utilizada é maior. A palavra destacada diz tudo, é relativa ao total de calorias usadas.

Outra causa desta linha de raciocínio é a irritante simplicidade do tipo "se você usou mais gordura durante a actividade então esta actividade perde mais gordura". Esta linha também culmina em teorias como: "se você comer gordura, vai ganhar gordura, se comer proteína vai ganhar proteína" e assim vai... Mas muitos se esquecem, ou simplesmente não sabem, o que acontece com o nosso corpo em resposta aos exercícios. a partir de uma abordagem mais integrativa e complexa, pode-se dizer então que as actividades físicas de maiores intensidades, especialmente os treinos intervalados são extremamente eficazes e recomendáveis para o processo de redução da gordura corporal.

(Nas academias há grande possibilidade de encontrarmos aulas com estas características, tudo depende da qualidade técnica do professor ao seguir os preceitos fisiológicos na elaboração da sua aula, lembre-se que a mesma modalidade pode almejar objectivos diferentes e até mesmo opostos. Algumas modalidades que podem ser úteis são: aulas de spinning, step e lutas, além de treinos intervalados na ergometria)

Autor: Paulo Gentil – Fonte: http://www.monografias.com/”- acessado em 8/4/2011 .